Em uma entrevista à Fox News, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, falou sobre a forte relação entre os EUA e o Brasil e a sua importância para que o hemisfério se livre dos regimes totalitários de esquerda.
O ministro das Relações Exteriores falou sobre as possibilidades apresentadas pelo presidente americano em relação aos laços entre Brasil e EUA e comentou sobre a visão em comum de Trump e Bolsonaro para os dois países.
“Esse é o momento para construir a relação que sempre quisemos, que os brasileiros sempre quiseram com os EUA. Os governos brasileiros por muito tempo negaram essa possibilidade; eles assumiram posições antiamericanas. Mas o natural a se fazer sempre foi ter uma forte parceira. Nossa tradição diplomática, a boa tradição diplomática, é a que o Brasil quer ser um jogador no mundo. Para isso é necessária uma forte relação com os EUA. Então, queremos seguir este caminho”, disse Ernesto Araújo.
Mudanças
De acordo com o entrevistador Lou Bobbs da Fox News, o Brasil foi historicamente mais orientado à União Europeia. E também politica e ideologicamente, muito mais esquerdista do que os EUA. No entanto, com a eleição de Bolsonaro, houve uma positiva mudança.
Esta mudança foi importante e necessária para o sucesso na construção dessa forte relação entre os EUA e o Brasil.
“Estamos mudando toda a visão econômica e política que estava errada e que nos legou talvez 40 anos de estagnação econômica, de corrupção e ineficiência. Parcialmente, porque tentamos seguir o modelo de bem-estar social, sem termos os meios, sem poder pagar por eles. Mas isso se deve a um tipo de elite intelectual, não por causa do povo brasileiro. Os brasileiros se identificam muito mais, eu acho, com o estilo americano. Eles querem ser empresários, querem ser livres, ter uma boa economia aberta. E é isso que estamos tentando fazer. E esse é o caminho para quebrarmos esse ciclo de estagnação e corrupção”, disse Ernesto Araújo.
Globalismo
Trump e Bolsonaro são presidentes que estão reorientado seus países, seus sistemas econômicos e perspectivas nacionais em direção ao comércio equilibrado, à representação do povo em ambos os países, ao invés das elites. O globalismo se tornou de fato uma palavra suja para ambos os governos.
“Temos dois líderes, grandes presidentes, que querem construir nações fortes, fortes economias e queremos nos conectar e ter isso para o Brasil. Certamente seria muito importante para o projeto que temos de uma economia aberta e competitiva, e para a liberdade ao redor do mundo, de nossa região e do mundo”, disse o ministro à Fox News.
“E o estamento globalista, por assim dizer, não gosta do Presidente Trump, nem do presidente Bolsonaro porque sabem o que defendemos. Defendemos, basicamente, governar para o povo. É disso que deve se tratar a democracia. E por alguma razão, temos essas elites que por meio da mídia, no Brasil, e talvez na Europa e outros lugares, tentam controlar o que o povo vê. No Brasil temos muito claramente uma situação dessas. Temos um governo e eles têm uma cortina de fumaça, que é a mídia que tenta esconder o que estamos fazendo. Mas o povo está vendo, e queremos trabalhar para o povo”, acrescentou Ernesto Aráujo.
A mídia esquerdista americana foi apelidada pelo presidente Trump de ‘Fake News’. Tanto o povo americano, quanto o brasileiro não são tolos. E eles estão vendo o que está acontecendo e para onde seus líderes gostariam de redirecionar suas economias e seus países – o que traz uma boa perspectiva para ambos os países.
Segurança Nacional
Quanto à segurança nacional – diferente de Cuba e da Venezuela que sofrem com seus modelos econômicos e ideológicos – o Brasil e os EUA possuem um papel crucial no combate das agressões e pretensões da esquerda em se expandir pelo hemisfério.
“Essa é uma grande preocupação para nós. Nós queremos defender a liberdade por todo o hemisfério. De verdade, não apenas em palavras. Queremos acabar com ditaduras neste hemisfério. Por um momento pareceu que ditaduras e regimes totalitários estavam acabando hemisfério afora, mas eles sempre encontram uma forma de tentar retornar. Então, queremos nos aliar aos EUA e outros países democráticos na região para ajudar a Venezuela a recuperar sua democracia. Temos que tratar outros países não-democráticos da região e o papel nefasto que eles exercem. E isso não é apenas por solidariedade, por assim dizer, mas porque queremos viver em uma região segura. E essa região só será segura, esse hemisfério só será seguro, se nos livrarmos desses regimes totalitários de esquerda”, disse Ernesto.
Este é um momento de um peso muito importante para a história dos EUA e do Brasil. Ambos os governos esperam que as relações se estreitem cada vez mais e que todo o hemisfério se torne livre da ideologia esquerdista que destrói tantas nações no mundo.
Relações EUA-Brasil
O Brasil e os EUA estão trabalhando com nações sul-americanas para ajudar na crise humanitária na Venezuela. Tanto o Brasil, quanto os EUA concordam que a situação venezuelana é um exemplo do que o socialismo produz.
O próprio presidente Donald Trump se manifestou a respeito, durante uma coletiva de imprensa nos EUA.
“Estamos trabalhando com a Colômbia, com o Brasil, estamos trabalhando com outros países em uma base humanitária. A Venezuela está em uma situação muito ruim que te ensina sobre o socialismo, que mostra o que acontece. Você pega um país que era tão rico há 15 anos, e hoje eles não têm água, não têm alimentação básica”, disse Trump.
O presidente americano também deixou claro que o maior país da América do Sul, o Brasil, deve expandir suas relações comerciais com os EUA. E o presidente americano está pedindo uma relação de livre-comércio entre o Brasil e os EUA.