Oficialmente, as eleições 2022 ainda não começaram, mas as tratativas em torno do pleito já seguem a pleno vapor.
O PT, que tenta restabelecer candidaturas pelo pais, manteve intensos diálogos nos últimos meses com o PSB, sigla com forte influência na região Nordeste do país.
O contato, no entanto, parece não ter apresentado resultados satisfatórios. Em matéria veiculada nesta quinta-feira (3), Ricardo Noblat, do Metrópoles, diz que a proposta de “federalização” entre os dois partidos está “esgotada”.
Ainda segundo a publicação, o assunto já é tido como “esgotado” e “sem solução”.
Lula, conforme tem registrado o Conexão Política, tem sofrido resistência entre nomes da própria esquerda brasileira.
Em Pernambuco, estado onde o PSB domina há quase duas décadas, mantendo nomes de destaque, além de conseguir emplacar candidaturas estratégicas, o PT também enfrenta determinada rejeição.
Na visão de alguns articulistas da esquerda, Lula pode, em algum momento específico, gerar uma determinada debanda eleitoral e, a longo prazo, afetar ainda mais a imagem da sigla, que já vem sofrendo com perdas de eleitores e simpatizantes.
O líder petista tenta costurar determinadas alianças pelo país, vendendo a imagem de que somente um governo do PT será capaz de resgatar o país que, segundo Lula, foi destruído pelas mãos de Jair Bolsonaro (PL).