O surgimento da variante Ômicron colocou em dúvida a retomada das festas populares em todo o país. Conforme noticiado pelo Conexão Política, diversas cidades cancelaram os eventos ou estão em dúvida acerca da realização dos mesmos.
Com o Carnaval do Rio de Janeiro o impasse também se mostra presente. As escolas estão tocando os trabalhos na esperança de que, quando chegar a hora, a festividade será mantida.
Em 2020, apesar de o Carnaval ter sido realizado, as escolas ficaram sem os recursos que a prefeitura tradicionalmente destinava às agremiações para a produção dos desfiles, após uma decisão tomada pelo então prefeito Marcelo Crivella (Republicanos).
Com a chegada de Eduardo Paes (PSD) ao Executivo, a expectativa da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESE) é ter o apoio financeiro da gestão municipal.
De acordo com Jorge Perlingeiro, presidente da LIESA, Paes prometeu aos manda-chuvas das agremiações que o Carnaval teria ajuda por parte do Estado.
Ainda não se sabe quanto será a verba destinada e/ou prometida. Atualmente, o trabalho nos barracões é tocado com recursos do contrato de transmissão com a Rede Globo e da receita da venda de ingressos e espaços de camarotes e frisas no Sambódromo.
“O prefeito prometeu pra gente que a prefeitura voltará a nos ajudar com o Carnaval. Estamos na esperança de que esses recursos cheguem em quinze dias no máximo”, declarou Perlingeiro à coluna Radar.