O senador Rodrigo Pacheco, eleito presidente do Senado Federal, disse em seu discurso de posse que uma de suas primeiras medidas será negociar com a equipe econômica do governo federal a continuidade do pagamento do auxílio emergencial, em virtude da pandemia da covid-19.
“Nós não podemos desconhecer que, a despeito do compromisso da responsabilidade fiscal e do teto de gastos públicos de índole constitucional, nós temos a obrigação de reconhecer um estado de necessidade no Brasil, que faz com que milhares de vulneráveis, milhares de miseráveis precisem de atendimento do Estado”, disse o parlamentar.
O novo presidente deseja estabelecer um “diálogo pleno, efetivo e de resultados” com o Executivo, a fim de conciliar o teto de gastos públicos com a assistência social.
Em sua fala, o senador revelou que apresentará uma agenda para melhorar a vida dos brasileiros. Segundo ele, as propostas serão compostas pelo “trinômio” saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico.
Para ele, a medida é necessária uma vez que “o cidadão não quer favor do Estado, o cidadão quer ter a oportunidade de, por sua própria força de trabalho, garantir a subsistência de si próprio e de suas famílias”.
“É esse tripé que vai nos orientar já no primeiro momento. Vivemos uma pandemia, mais de 220 mil pessoas mortas, famílias chorando — o Brasil chora neste momento —, e é preciso garantir que o nosso Sistema Único de Saúde (SUS) que, aliás, deve ser sempre reconhecido e enaltecido, tenha condições de imunizar a população brasileira já nos primeiros instantes do ano de 2021. Vacina para todos os brasileiros de maneira imediata”, declarou.