Neste domingo (21), uma multidão se reuniu na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em defesa da liberdade de expressão e da democracia. Bolsonaro externou a importância do momento, afirmando que não se trata apenas do futuro individual, mas sim do destino das futuras gerações.
O evento contou com diversas lideranças políticas, iniciando com a saudação do general Walter Braga Netto, candidato a vice-presidente de Bolsonaro nas últimas eleições. Em seguida, o jornalista português Sérgio Tavares, detido pela Polícia Federal durante a cobertura do evento anterior em São Paulo, dirigiu palavras de apoio à multidão, dizendo que o mundo está ciente dos desafios enfrentados pelos participantes.
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), exaltou a força da legenda no Rio de Janeiro, apesar de estar proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de manter contato com Bolsonaro, devido a investigações relacionadas aos eventos de 8 de janeiro.
Por volta das 10 horas, Bolsonaro subiu ao trio elétrico acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e de Michelle Bolsonaro, que enfatizou a necessidade de renovação política e projetos de prosperidade para o Rio de Janeiro, além de realizar uma abordagem religiosa durante seu discurso.
O deputado federal Gustavo Gayer aproveitou a repercussão internacional do evento para se dirigir ao público em inglês, destacando o compromisso dos participantes com a democracia e a liberdade.
Os manifestantes, em geral, seguiram a orientação de Bolsonaro para não levarem cartazes, evitando que mensagens que possam ser consideradas agressivas ou incitadoras acabem sendo usadas contra o ex-presidente. Bolsonaro, já declarado inelegível pelo TSE, condenou as acusações de planejar um golpe de Estado, classificando-as como fake news.
Durante o evento, outros discursos foram proferidos, com ênfase na importância da luta pela liberdade e a crítica à censura e perseguição política. O deputado Nikolas Ferreira agradeceu a Elon Musk pela sua defesa da liberdade no país, enquanto o deputado Marco Feliciano comparou Bolsonaro a Moisés, citando o Êxodo, e repetiu o coro de que a bandeira do Brasil jamais será vermelha.