O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) oficializou, neste último domingo (31), a candidatura do empresário e coach Pablo Marçal à Presidência da República, ainda sem vice definido.
A confirmação do nome de Marçal, que destacou que é cristão, ocorreu em meio a hinos de louvor, discursos de membros da diretoria nacional da legenda e gritos de “eu acredito”.
“As polarizações nunca vão acabar. Elas têm que ser perfuradas”, disse o influenciador sobre uma de suas motivações para ingressar na política.
Classificando a si próprio como “o candidato de terceira via que ninguém tem a coragem de assumir”, Marçal diz já ter um plano de governo com 90 diretrizes. Entre suas prioridades está a mudança das regras tributárias e eleitorais.
No mesmo horário, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) lançou o nome da operária sapateira Vera Lúcia como candidata ao Palácio do Planalto.
A sigla também referendou o nome da indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão, como candidata a vice-presidente.
Durante seu discurso Vera Lúcia defendeu a estatização das 110 maiores empresas do país, os bancos e a agroindústria, além da revogação das reformas e leis que, segundo ela, “retiraram direitos dos trabalhadores”.
“Nós somos a maioria dos desempregados e precisamos construir um governo e, ao mesmo tempo, organizar a classe trabalhadora para controlar esse governo. Nós queremos governar o país com a classe trabalhadora e os indígenas, porque precisamos devolver suas terras, assim como precisamos devolver as terras dos quilombolas e os direitos que foram conquistados por nós”, afirmou.