As campanhas dos candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL), encaram o debate presidencial desta sexta-feira (28) na TV Globo como o principal fato político capaz de decidir a eleição. Marcado para começar às 21h30 [de Brasília], o confronto será o último enfrentamento direto entre os dois postulantes ao Palácio do Planalto.
Enquanto assessores do petista entendem que Lula não podem escorregar, sob pena de prejudicar a liderança conquistada no primeiro turno, o QG do presidente aposta na estratégia de “tudo ou nada” e deposita na aparição em rede nacional as últimas fichas de uma virada na disputa.
Lula diminuiu o ritmo de viagens nos últimos dias e, nesta última quinta-feira (27), passou boa parte do dia de seu aniversário de 77 anos treinando para o debate da Globo, principalmente o uso do tempo, já que no debate da Band ele se perdeu e deixou o concorrente falando sozinho por cerca de 6 minutos. O petista foi preparado pelo coordenador de campanha Edinho Silva, o marqueteiro Sidônio Palmeira, o ex-ministro Franklin Martins e a jornalista Olga Curado.
Já Bolsonaro terá uma preparação horas antes do debate e deve ser orientado sobre o uso da postura e gestos, além de treinar alguns questionamentos espinhosos que ele pode sofrer do adversário. Auxiliam o chefe do Executivo os dois Fábios – Faria e Wajngarten – ministro das Comunicações e ex-secretário de Comunicação, respectivamente. A questão envolvendo acusações sobre salário mínimo deve ser o foco de uma fala enfática de Bolsonaro logo nos primeiros minutos.
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