Candidatos às prefeituras de 19 cidades, sendo 13 capitais, participaram nesta quinta-feira (8) de debates promovidos pelo grupo Bandeirantes, o tradicional Debate na Band.
O embate marcou a primeira rodada de confrontos que dão largada nas eleições municipais de 2024. Ao todo, a Band irá realizar 51 debates antes do primeiro turno.
A transmissão ao vivo ocorreu pelo canal de TV aberta Bandeirantes e BandNews TV, além da transmissão simultânea com as rádios Bandeirantes e BandNews FM. Na internet, também pôde ser assistido via transmissão online, pelo canal da Band no YouTube.
Em São Paulo, o Debate na Band foi marcado por uma intensa troca de acusações e ofensas pessoais entre os principais candidatos. Houve todo tipo de citação. De fala a um suposto caso de violência doméstica envolvendo o prefeito Ricardo Nunes (MDB) a até a insinuação, por parte de Pablo Marçal (PRTB), que Guilherme Boulos (PSOL) seria supostamente usuário de cocaína.
O atual prefeito foi o alvo preferencial, inclusive do apresentador José Luiz Datena (PSDB). Os dois travaram embates ao longo de todo o debate. Nunes, por sua vez, ameaçou processar o apresentador por difamação. A resposta foi dada na mesma moeda: “Será um orgulho ser processado pelo senhor“, retrucou o tucano ao emedebista.
Um dos principais momentos do debate ocorreu em um confronto entre Tabata Amaral (PSB) e Marçal. Em certo momento, a parlamentar dirigiu uma pergunta sobre a Operação Água Branca —um projeto de intervenção urbana semelhante a uma PPP— Parceria Público Privada -, mas o postulante se atrapalhou.
Em seguida, ela foi além e pediu esclarecimentos sobre investigações contra Marçal pelos crimes de estelionato e uma suposta ligação entre o presidente do PRTB, partido do adversário, e o PCC.
“Você que é parachoque de comunista não vai direcionar nenhuma pergunta para o Boulos. Você é um candidato fantoche”, disse Marçal chamando Tabata de ‘adolescente’. Ele ainda complementou. “Eu deixo a campanha se encontrarem alguma condenação contra mim.”