Segundo um comunicado do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, a ditadura cubana anunciou a rejeição da presença de um submarino nuclear dos Estados Unidos na baía de Guantánamo. O submarino esteve lá por três dias a partir de 5 de julho e foi descrito como uma “escalada provocativa”.
O comunicado oficial afirma que o Ministério das Relações Exteriores de Cuba rejeitou veementemente a chegada do submarino e considera essa ação dos EUA uma “escalada provocativa”, cujos motivos políticos ou estratégicos “ainda são desconhecidos”.
O governo cubano há muito tempo tem criticado a presença da base naval dos EUA na ponta leste da ilha e se recusa a aceitar o pagamento dos americanos pela base, que é anterior à revolução comunista de Fidel Castro em 1959.
Além disso, a nota de Cuba ressalta que a permanência da base tem como único objetivo político insultar os direitos soberanos da ilha. Acrescenta também que, nas últimas décadas, a base teve uma utilidade prática limitada, funcionando principalmente como um centro de detenção, onde ocorreram casos de tortura e violações sistemáticas dos direitos humanos de dezenas de cidadãos de vários países.