Com bandeiras em menção a símbolos da esquerda, como Che Guevara, alunos do ensino superior invadiram nesta última terça-feira (10) a sede da prefeitura do Rio de Janeiro para pedir a volta do bilhete único universitário, que garante o uso “gratuito” do transporte público municipal.
O benefício foi suspenso no início da pandemia, quando as aulas foram paralisadas. Os manifestantes alegam que algumas universidades privadas já retomaram aulas presenciais e que, mesmo nas públicas, há atividades de estágio e pesquisa que exigem o comparecimento ao local.
O movimento é liderado pelos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCEs) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), bem como pela Associação dos Estudantes Secundaristas do Rio (Aerj), da Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (Fenet) e da União Estadual dos Estudantes (UEE). Outras pautas também foram levantadas como a vacinação de toda a população e a garantia de “volta às aulas com segurança”.
No Rio, o preço das passagens de transporte público varia. O valor unitário nos ônibus, por exemplo, é de R$4,05 e no metrô é de R$5,80. A política de integração oferece descontos em determinadas situações.