O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), terceiro colocado nas eleições para a Presidência em 2018, cedeu entrevista ao Valor, em que acusou Gleisi Hoffmann de ser a chefe da quadrilha de Lula.
Ele disse:
“Eu não pensava mais em ser candidato. Havia renunciado à vida pública e estava na CSN com um super salário. Renunciei a tudo para brigar. E fui agredido, caluniado, atropelado pelas costas por essa canalha da cúpula do PT. Isso é formação de quadrilha, organização criminosa, a cúpula, não a militância. Qual é a lista que o Paulo Paim entrou? E a que o Olívio Dutra entrou? O Tarso Genro, o Eduardo Suplicy, o Henrique Fontana? Nenhum deles. Só a turma do Lula.”
O jornal perguntou:
“O senhor diz que Gleisi pertence a uma quadrilha?”
Ele respondeu:
“Sim, não tenho dúvida. Ela é a chefe. Ela e o marido estão enrolados em tudo. Se quiserem me processar, já estou acostumado. Estou falando a verdade. Não vale me processar por dano moral. Me processe por calúnia que tenho direito a demonstrar. É só tirar certidões das acusações do Ministério Público. Quantos tesoureiros o PT tem? Estão todos presos. Lula apoiou Sérgio Cabral até o gogó. Quem nomeou Michel Temer vice, contra minha opinião?”
Ainda sobre o ex-presidente Lula, Ciro o chamou de “um caudilho sul-americano corrompido.”
E concluiu dizendo que não sabe se virá candidato à Presidência em 2022.
“Sabe lá o que vai acontecer com o Brasil, estou muito angustiado, muito preocupado e acho que preciso ter a liberdade de uma não conveniência de candidatura para ajudar os jovens, principalmente, a entender o que está acontecendo.”