O ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), defendeu nesta última terça-feira (26) o atual modelo de estatização da Petrobras. Segundo ele, a privatização da petroleira prejudicaria os brasileiros.
“Se venderem a Petrobras, eu tomo de volta com as dívidas indenizações”, declarou o pedetista, já projetando cenário de vitória nas eleições presidenciais de 2022, que ele deve disputar.
Na visão dele, a alta dos combustíveis é justificada pela precificação baseada no dólar, que atualmente está em alta. A saída para isso, então, seria cobrar o custo do combustível em real.
Ciro ainda chamou de “estratégia maligna” a intenção do governo federal de desestatizar e quebrar o monopólio da companhia, pois isso atenderia a “interesses internacionais”.
“Só dor de cabeça”
Também nesta terça, em entrevista à Jovem Pan, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar que considera privatizar a estatal.
Segundo ele, a Petrobras só serve para lhe dar “dor de cabeça” e para prestar serviço a acionistas.
Foi a terceira vez só em outubro que o chefe do Executivo sugeriu a possibilidade de capitalização da empresa pública, hipótese que o mandatário rejeitava durante o início do mandato.