O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que restabelece regras da Lei Rouanet.
Ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, o petista adotou tom de previsão, ciente de que receberá críticas de opositores.
— Vão dizer que a mamata voltou, que a farra voltou, que o gasto desnecessário voltou. Vocês não devem ficar quietos. A gente não pode permitir que a pauta de costumes possa derrotar a política cultural desse país — declarou.
Em evento no Teatro Municipal do Rio, Lula fez questão de enaltecer pontos incentivos públicos aos projetos culturais, destacando a importância do protagonismo do Ministério da Cultura em sua gestão.
— Que o governo nunca mais ouse desmontar a experiência e a prática cultural do povo brasileiro — emendou.
Lula fez um discurso curto, bem ameno do que costuma fazer. Alegou que está com a garganta “muito ruim” e que precisa preservar a voz para a viagem à China.
Em paralelo, a breve fala ocorreu em dia de desgaste após o presidente classificar como “armação de Moro” a investida do PCC contra o ex-juiz. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal, que mirou a facção criminosa do Brasil.