A senadora Tereza Cristina (PP-MS) tem se destacado na articulação política de Mato Grosso do Sul nas eleições de 2024, especialmente por ter apostado, desde o início, na candidatura de Adriane Lopes (PP) à prefeitura de Campo Grande.
Com uma vitória apertada no segundo turno, Adriane foi eleita com cerca de 51% dos votos, resultado das articulações conduzidas por Tereza Cristina no estado e em Brasília. A senadora conseguiu superar até mesmo as manobras políticas do PSDB, partido dominante na região e que atualmente controla a máquina do governo estadual.
Agora, com a eleição municipal já concluída, as atenções se voltam para outra disputa: a presidência da Câmara Municipal de Campo Grande, onde Tereza Cristina também buscará exercer sua influência.
A eleição, que reúne 29 votos de parlamentares, é vista como estratégica para garantir apoio político à prefeita e ao PP. Um dos nomes em destaque é o vereador Professor Riverton (PP), que se lançou como “candidato da senadora” para liderar a Casa Legislativa.
Em declarações recentes à imprensa sul-mato-grossense, Riverton afirma que, com a vitória de Adriane Lopes garantida, o próximo passo é a composição de um entendimento comum para a presidência da Câmara.
Ele mencionou que já iniciou diálogos com a bancada e que buscará aliança com os colegas de partido. “Primeiro, ouviremos a prefeita Adriane Lopes e a senadora Tereza Cristina, que são as nossas líderes. Mas eu sou o candidato da senadora, já falei com ela sobre isso”, declarou.
Riverton deixou claro que o diálogo será fundamental para avançar nas negociações e alcançar um nome de consenso dentro do grupo político. “O PP sempre foi aberto, a prefeita, a senadora, todos à disposição para o diálogo. E agora vai ser a mesma coisa. Essa presidência passa pelo diálogo, não por decisão unilateral. O que eu não serei é candidato de mim mesmo, serei candidato de um grupo”, reforçou.
Além de Riverton, outros vereadores pleiteiam o comando da Casa, entre eles Delei Pinheiro e Beto Avelar, também do PP; Papy, do PSDB; Coringa, do MDB; e Rafael Tavares, do PL, que também pode entrar na disputa a depender a conjuntura política.