A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva solicitou ao Tribunal Superior Eleitora (TSE) para monitorar 81 perfis nas redes sociais que, segundo o partido, podem ser dedicados a propagar informações falsas contra o candidato petista.
Segundo informações da jornalista Carolina Brígido, é dito, inclusive, que essas contas nas redes podem ameaçar instituições democráticas e até desestabilizar o processo eleitoral. Os perfis operam no Telegram e no Twitter.
Desde o início oficial da campanha, a banca jurídica da legenda tem investido contra críticos e opositores, sob alegação de desinformação em massa. Curiosamente, todos os perfis são alinhados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e possuem grande influência nas plataformas digitais.
Qualquer interferência na atuação desses perfis, portanto, pode afetar diretamente ou indiretamente o processo eleitoral, visto que o PT seria favorecido de alguma forma com a limitação imposta pelo Judiciário. A Brasil Paralelo, por exemplo, sofreu censura prévia de um documentário que falaria sobre a facada sofrida pelo então deputado Jair Bolsonaro, em 2018.
Na semana passada, após um pedido da campanha petista, o TSE instaurou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral para apurar o que o PT classifica de “ecossistema de fake news. Ao concordar com a abertura da ação, o ministro Benedito Gonçalves alegou que a medida visa frear a desinformação.
Em relação ao monitoramento, o TSE concordou em monitorar apenas os perfis de Carlos Bolsonaro, sem fornecer especificar qual seria o tratamento aplicado aos outros perfis apontados pelo partido
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