As eleições de 2022 entrarão para a história com um recorde de pesquisas eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foram 2.130 levantamentos desde o início do ano até a noite de sexta-feira (23).
O dado é 37% maior do que o de 2018, quando foram encomendadas 1.554 sondagens eleitorais. Cerca de 39% dessas pesquisas são para a Presidência da República, sendo 829 até a última sexta.
Esse aumento está associado a três fatores: surgimento de novos institutos de pesquisa, disseminação de consultas feitas por telefone e divulgação de levantamentos financiados por bancos e instituições financeiras.
Conforme registros do TSE, já são 304 pesquisas feitas por telefone neste pleito. Os dados de 2018 não permitem o mesmo tipo de comparação, mas os executivos do setor dizem que, embora essas pesquisas não sejam novidade, não era comum registrá-las na Justiça Eleitoral até 2020.