A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), conforme noticiou o Conexão Política, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de investigação sobre um suposto “ecossistema de desinformação” promovido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados.
Na lista, aparecem artistas, influenciadores, parlamentares, empresários, produtores de conteúdos e até jornalistas. É dito, na ação, que há uso indevido dos meios comunicação. Os advogados Angelo Ferraro, Eugênio Aragão e Cristiano Zanin falam em “abuso de poder político e econômico”, com o intuito de manipular e influenciar o processo eleitoral no país.
Com base nessas acusações, é solicitado que o presidente e seu candidato a vice, general Walter Braga Netto (PL), sejam devidamente investigados pela Corte. Além disso, pleiteia que outras 45 pessoas tenham suas contas bloqueadas nas redes sociais até 31 de outubro.
A ação menciona uma série de personalidades que, na prática, estão enquadradas como peças centrais das investidas lulopetistas. Os sócios-fundadores da Brasil Paralelo, empresa de educação e entretenimento, mais uma vez voltaram a estar na mira de Lula.
Entre os alvos de pedidos de quebras de sigilo estão Filipe Valerim, Henrique Viana e Lucas Ferrugem, além de Leandro Ruschel, todos ligados à mediatech Brasil Paralelo.
— Com o objetivo de assegurar o equilíbrio entre os adversários que se enfrentam no 2º turno da disputa ao cargo de presidente da República, em face da ostensiva divulgação de desinformações que visam à usurpação do debate público e manipulação da opinião popular para degradar a candidatura de Lula e beneficiar ilegitimamente Bolsonaro, torna-se imprescindível que seja determinado imediato bloqueio dos perfis/páginas/canais/contas destacados na presente AIJE [Ação de Investigação Judicial Eleitoral], de maneira temporária, até o encerramento das eleições gerais de 2022 — sustentam os advogados na petição.
Pronunciamento
A Brasil Paralelo abriu uma transmissão ao vivo, na noite desta segunda-feira (17), para emitir um pronunciamento oficial da empresa a respeito das investidas da campanha de Luiz Inácio da Silva, que mais uma vez atenta contra a liberdade a liberdade de imprensa, de expressão, de pensamento — atacando diretamente os pilares fundamentais para o bom funcionamento do Estado Democrático de Direito.
Sob o comando de Lucas Ferrugem, Rafael Pontes e Renato Dias, o conteúdo foi exibido ao vivo na plataforma do YouTube, e está disponível sob o título “Pedido de fechamento da Brasil Paralelo”.