A Polícia Federal (PF) vai investigar supostas ameaças de morte recebidas pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo (SP) em 2024. O inquérito foi aberto depois que o próprio parlamentar encaminhou uma representação ao diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.
A partir da abertura dessa investigação, o esquerdista tomou outra decisão: não vai mais se locomover pela capital paulista em carros tradicionais. Durante a campanha eleitoral, Boulos usará carros blindados. No pleito de 2020, quando chegou ao segundo turno, ele costumava rodar a cidade a bordo de um Celta.
No documento que enviou à PF, o psolista afirma que decidiu acionar a corporação, e não a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) porque “um dos potenciais autores dos delitos é integrante das forças de segurança pública estadual’.
No texto, o deputado federal e pré-candidato a prefeito também declara que o atual secretário de Segurança do governo Tarcísio de Freitas, Guilherme Derrite, “é um conhecido opositor do campo político do peticionário e do próprio Guilherme [Boulos]”, motivo pelo qual sua proteção deveria ser feita pela PF.