O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se desculpou, na manhã deste domingo (18), por ter falado que vacinas contra a Covid-19 possuem ‘grafeno’, uma forma cristalina de carbono, e que a substância se acumula em ‘testículos e ovários’.
“Em relação a uma conversa no dia de ontem, na cidade de Jundiaí (SP), sobre a existência de óxido de grafeno na vacina de tecnologia mRNA, houve um equívoco da minha parte”, escreveu Bolsonaro em uma publicação no Facebook.
“Como é de conhecimento público, sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021. Mais uma vez lamento o falado e peço desculpas”, finalizou o ex-mandatário.
A declaração do direitista foi dita durante uma visita a Jundiaí, em São Paulo, no sábado (17), Na ocasião, o ex-mandatário disse: “Agora vocês vão cair para trás. A vacina de RNA tem dióxido de grafeno, tá. Onde ele se acumula, segundo a Pfizer, que eu fui lá ver aquele trem? No testículo e no ovário. Eu li a bula”.
O ocorrido, no entanto, gerou críticas de opositores políticos e dos principais meios de comunicação do país. Sob pressão, Bolsonaro decidiu ceder e voltar atrás do que externou publicamente.
A sinalização tem sido vista como demonstração de ‘bandeira branca’, já que o direitista tem dito a aliados que não pretende mais emplacar brigas e embates em situações que sejam consideradas ‘desnecessárias’ pelo segmento político.