O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer que ficou chateado com o inquérito das Fake News .
Ele afirmou o inquérito “não tem base legal nenhuma. É inconstitucional”.
A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Os alvos foram diversos aliados do presidentes, apontados pelo STF de supostamente integrar uma rede de notícias falsas.
“O assunto do momento é liberdade de expressão. Tudo que me acusam é exatamente o contrário. O ditador, que não respeita a mulher, que não respeita negro, que não respeita nordestino (…) Tudo que acusam cai por terra. Caiu por terra a questão do porteiro no caso Marielle. A questão da reunião ministerial iria ser uma bomba, uma bala de prata”, declarou o presidente.
O presidente então chegou ao inquérito das Fake News e disse que o plenário vai decidir sobre a legalidade da investigação.
“A questão desse inquérito no Supremo Tribunal Federal, por duas vezes a [ex-procuradora-geral da República], senhora Raquel Dodge tentou arquivá-lo. Agora com o [procurador-geral da República] Augusto Aras, ele tomou a mesma providência. Caiu com o ministro Edson Fachin e ele distribuiu para o pleno decidir essa questão”, apontou.
Para Bolsonaro, é preciso ter cautela para não aplicar a censura no Brasil.
“Eu entendo que a questão da liberdade de imprensa e liberdade de expressão está contida em um dos pilares da democracia. Mostrei aqui uma série de matérias contra mim e não tomam providência (…) Eu sei que muita gente sofre com fake news. Da minha parte, eu mato no peito. Minha esposa pouco tem acesso a isso porque ela prefere não se envenenar nessas questões. É muita maldade, mas se você quiser botar um limite, não se sabe até onde vai essa linha. Ela pode vir muito próxima, e aí está imposta a censura no Brasil”, completou.