A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou os extratos bancários do período em que ele esteve na Presidência, referentes aos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022.
O encaminhamento ocorre uma semana após o ministro Alexandre de Moraes determinar a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-chefe do Executivo e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A petição foi protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (24),
No documento, a defesa de Bolsonaro aponta que o direitista resolveu se apresentar “de forma espontânea” para afastar a necessidade de “movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”. Na ação, os advogados solicitam total sigilo de tudo que foi apresentado.
— Considerando o teor dos documentos ora apresentados, requer a decretação do sigilo da presente petição e seus anexos. Não obstante, informa que está à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos acerca de sua movimentação bancária — sustentaram.
Entre os dados que constam dos extratos, estão vendas de automóvel, jet-ski, por exemplo, além de informações como o ressarcimento de despesas com saúde.
Ainda no documento enviado ao Supremo, Bolsonaro diz que “sempre se manteve fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade, pilares constitucionais que pavimentam a administração pública”.