Um novo episódio marca o governo do presidente Jair Bolsonaro: a CPI da Pandemia.
Determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, a instalação da comissão foi confirmada nesta quarta-feira (14) pelo plenário Supremo Tribunal Federal (STF).
Diante desse cenário, que certamente será utilizado pela oposição como ‘terreno fértil’ para o marketing eleitoral de 2022, grande parte dos veículos de comunicação do país miram no chefe do Executivo para tentar manobrar a população brasileira.
Desde já, as manchetes vão buscar emplacar uma suposta narrativa criminosa e genocida por parte de Bolsonaro. Inclusive, devem projetar números que apontem uma queda brusca em sua popularidade, demonstrando um suposto isolamento político e, consequentemente, de militância.
Porém, ao contrário do que tem sido veiculado diuturnamente pela setor midiático, a popularidade do presidente permanece em alta. Não baseio este afirmação apenas em pesquisas de popularidade, mas principalmente numa percepção do ‘mundo real’.
A justificativa se dá pela recepção que o mandatário segue recebendo nas ruas, nas praias, nos estabelecimentos, na padaria, na lotérica, no dia a dia.
Qual político consegue sair às ruas e ser fortemente aclamado pela população?
No cenário de 2018, o adjetivaram como um fenômeno isolado, passageiro, sem nada consolidado. Eis, portando, o grande fenômeno Bolsonaro.
Não importa por onde vá, a recepção é sempre calorosa.
De ponta a ponta do país
Em março deste ano, registrei uma notícia no Conexão Política com a seguinte manchete: Bolsonaro visita periferia no DF e moradores comemoram: ‘Qual presidente teve coragem de vir na favela?
‘No dia 20 de março, o presidente da República cumpriu agenda no bairro de Chaparral, em Taguatinga, zona periférica do Distrito Federal (DF) para ouvir a demanda dos moradores locais, incluindo uma série de criticas em torno das medidas de distanciamento social.
Aos gritos de ‘mito’, ele foi fortemente aclamado.
Em determinado momento da visita, um morador fez a seguinte declaração:
“O presidente veio foi na Chaparral, fala se ele não tem coragem? Ele tem é coragem, parceiro. Não é esses presidentes aí que não tem coragem. Qual foi o presidente que teve coragem de vir na favela? Tem não, parceiro. Fala aí, Bolsonaro”, comemorou o homem, que não teve o nome identificado nos registros divulgados na internet.
Norte, Nordeste, Sul, Sudeste ou Centro-Oeste. O ocorrido não é raro nem tampouco sido isolado.
A força política de Jair Messias Bolsonaro é muito maior do que muitos ousam projetar.
Assim tem sido pelo Brasil inteiro.
Com CPI ou sem CPI, a oposição vai ter que engolir a base eleitoral do presidente.
Afinal, as atrocidades cometidas contra a população e constantemente repetidas em decisões autoritárias e inconstitucionais — intensificadas desde o início da pandemia no Brasil — só vão reforçar o caminho para a reeleição em 2022.