O presidente Jair Bolsonaro (PL) acredita que o tiroteio nas proximidades do local onde estava o candidato ao governo de São Paulo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas, nesta última segunda-feira (17), “não foi por acaso”.
O chefe do Executivo federal diz que há uma série de relatos que citam ‘patrulhamento’ na região, a partir do momento em que a comitiva governista se deslocava para onde estava sendo realizado o encontro político.
— Eu conversei com ele. E ele vai falar, já deve ter falado, o que realmente aconteceu lá. Pelo que me disse, antecipou, não foi por acaso. Pelas filmagens, pessoas de moto já faziam patrulhamento na região, e o objetivo do tiroteio era para intimidar a presença dele — declarou Bolsonaro.
Em entrevista coletiva, o candidato do Republicanos ao Palácio dos Bandeirantes seguiu um raciocínio semelhante. Para Tarcísio, o tiroteio que causou a suspensão de sua visita à favela de Paraisópolis foi um “ataque de intimidação”.
Conforme relato de testemunhas, oito homens em quatro motos foram desde cedo ao local da visita, e lá questionaram o motivo da presença da movimentação. Além disso, fizeram filmagens e, na sequência, já retornaram armados.
— Dizer que foi um tiroteio corriqueiro e aconteceu nas imediações por coincidência… Não é assim que funciona — acrescentou o postulante ao governo de SP.