Na manhã desta segunda-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro admitiu, a apoiadores, que a urna eletrônica é quase 100% segura.
A declaração do presidente é sustentada na Portaria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 578/2021, instituída pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso. A partir disso, o TSE passa a contar com um órgão destinado a “ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições”.
O intuito da Comissão, conforme o próprio Tribunal, é “aumentar a participação de especialistas, representantes da sociedade civil e instituições públicas na fiscalização e auditoria do processo eleitoral, contribuindo, assim, para resguardar a integridade das eleições”.
À vista disso, o chefe do Executivo entende que, em consequência, fica ‘quase impossível’ de ter fraude na urna eletrônica.
“O ideal é o voto no papel, impresso, mas agora fica quase impossível uma fraude, porque partimos do princípio de que não vai virar cooptação de militar nessa questão”, afirmou o mandatário.
A declaração ocorreu na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília, durante a tradicional conversa com apoiadores.
O presidente reiterou que, por consequência, a força-tarefa de auditoria instituída pelo TSE com dez instituições — entre elas as Forças Armadas — vai testificar a proteção do voto.
“Nós vamos participar da primeira fase, do código-fonte, até a sala secreta. Não vai ter problema”, completou.