Nos Estados Unidos desde 30 de dezembro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma entrevista ao jornal americano The Wall Street Journal, publicada nesta terça (14), em que aborda diversos assuntos relacionados à política brasileira.
Em sua fala, o direitista fez um mea-culpa sobre a atuação na pandemia de covid-19 e disse que, se pudesse voltar no tempo, não faria algumas declarações consideradas insensíveis. “Eu não diria nada, deixaria o problema para o Ministério da Saúde”, afirmou.
Acerca de sua fala sobre a possibilidade de “virar jacaré” após a vacina, o ex-mandatário disse que usou uma força de expressão, mas que não foi bem interpretado. “Foi apenas uma figura de linguagem… e eu fui martelado por isso”, lamentou.
Cercado por processos e investigações que agora foram enviados à primeira instância, Bolsonaro diz estar ciente de que pode sofrer prejuízos na esfera judicial. Ele lembrou o caso do ex-presidente Michel Temer (MDB), que foi preso após deixar o Palácio do Planalto. “Uma ordem de prisão pode surgir do nada”, admitiu.
Apesar disso, o ex-chefe do Executivo afirma estar convicto de que precisa ser o “líder nacional da direita” e que não há ninguém apto no momento para cumprir o papel de comandante da oposição a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele também indicou que fará campanha para candidatos conservadores nas eleições municipais do ano que vem.
Por fim, Jair Bolsonaro comentou sobre sua derrota no pleito de outubro de 2022. Segundo ele, “perder faz parte do processo eleitoral”. O ex-presidente, no entanto, fez uma ressalva: “não estou dizendo que houve fraude, mas o processo foi tendencioso”.
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