O professor Elias Jabbour, indicado para assessorar a ex-presidente Dilma Rousseff no Banco dos Brics, já causou polêmica devido algumas declarações em que defendeu a pena de morte para indivíduos que ameaçam o sistema em países socialistas. Essas declarações vieram à tona após a sua indicação, sendo resgatadas por internautas.
Em um episódio do podcast “Inteligência Ltda.”, o professor expressou seu apoio à aplicação da pena de morte em casos em que cidadãos estivessem “a serviço de potências estrangeiras” e agissem contra regimes de esquerda. Ele mencionou especificamente o caso de um avião que foi bombardeado em 1976, indo de Bahamas para Cuba, e lembrou que os cúmplices do regime cubano foram condenados à morte. Na ocasião, ele afirmou que, em um estado revolucionário sob cerco, permitir um nível de subversão ao sistema poderia resultar em consequências graves.
“Então vamos matar a galera?”, perguntou Vilela. “Não é matar a galera”, respondeu Jabbour. “É aplicar a lei, maluco. É pena de morte.”
No entanto, o professor destacou que aqueles que lutam contra um governo de direita no Brasil, como era o caso do governo de Jair Bolsonaro (PL), devem ser considerados “heróis”.
Recentemente, Elias Jabbour se afastou da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Ele irá assessorar Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).