O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou os seus seguidores para participarem de um ato público marcado para o último domingo de fevereiro (25), às 15h, na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo ele, o propósito é ir às ruas para “defender o Estado democrático de direito”, vestindo verde e amarelo.
Bolsonaro anunciou que encabeçará a manifestação visando rebater todas as acusações que têm enfrentado nos últimos meses, em especial a que deflagrou a operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O ex-presidente e seus aliados políticos são alvos, acusados de formarem uma suposta tentativa de golpe de Estado contra a democracia. Os agentes da PF executaram 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o direitista e seus adeptos mais próximos, incluindo o presidente de seu partido, Valdemar da Costa Neto.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Bolsonaro fez um apelo aos seus seguidores, solicitando que não levem cartazes ou faixas “contra quem quer que seja” à manifestação da Avenida Paulista, possivelmente temendo mais retaliações contra ele. Ele incentivou as pessoas que comparecerem usando as cores da bandeira do Brasil.
“No último domingo de fevereiro, dia 25, às 15h, estarei na Paulista realizando um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito. Peço a todos vocês que compareçam trajando verde e amarelo. E mais do que isso: não compareçam com qualquer faixa ou cartaz contra quem quer que seja”, declarou o ex-chefe do Executivo.
“Nesse evento, eu quero me defender de todas as acusações que têm sido imputada a minha pessoa nos últimos meses. Mais do que discurso, uma fotografia de todos vocês, porque vocês são as pessoas mais importantes desse evento, para mostramos para o Brasil e para o mundo a nossa união, as nossas preocupações e o que queremos”, concluiu.