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Partido Novo – criado por dois milionários, o partido buscará agradar ‘gregos e troianos’ no páreo eleitoral de 2018.
João Dionisio Amoêdo
João Dionisio Amoedo é engenheiro e administrador de empresas que construiu seu título como banqueiro.
Amoedo tem fortes ligações com nomes do governo de Fernando Henrique Cardoso – entrevista eles, Gustavo Franco e Armínio Fraga.
Ricardo Coelho
Ricardo Coelho é engenheiro, foi vice-presidente do Citibank e sócio diretor do Grupo Icatur.
Partido Novo é novo mesmo?
Não! Apesar do discurso de insatisfação da política brasileira, o novo não é novo. Um fato simples: os bancos apesar de sempre lucrarem de forma gigantesca, pagam bem menos impostos que os assalariados. E tenhamos a certeza – mexer nesses privilégios não é – nem nunca será – uma proposta dos banqueiros.
Esse é o partido que veio para representar quem sempre esteve tão bem posicionado ao longo dos governos políticos no Brasil.
Financiamentos
Essa é uma bandeira que o partido levanta sempre – rejeição ao fundo partidário. Aparentemente uma atitude bastante louvável, mas que não merece aplausos. Sejamos sinceros, quem necessita de fundo partidário quando se tem a alcunha de “queridinho do mercado financeiro?” Dinheiro é o menor problema possível.
Maconha, Pautas LGBT e Aborto
Acredite se quiser: o partido simplesmente rejeita qualquer possibilidade de discussão sobre temas como maconha, aborto e pautas LGBT. Mesmo negando debater temáticas tão importante para o país, o ‘Novo’ pretende lançar um candidato à presidência da república em 2018.
Para além, o Partido Novo segue filiando os ‘velhos conhecidos’ da política brasileira em nome do ‘Novo’. Já ouviu falar em Gustavo Franco? Sim, é ele mesmo! O ex-presidente do Banco Central do governo de FHC também migrou ao partido tal.
Franco abandonou o PSDB, mas os velhos conceitos, a velha didática permanecem em sua raiz.
Conclusão:
Ou seja, o ‘Novo’ não tem nada de Novo! Trata-se apenas da velha jogada política de sempre.
O tal partido pode até conquistar alguns desavisados, uns artistas e “intelectuais” decepcionados com o a situação atual do país, mas ainda apegados ao velho poder. Mas não deverá seduzir ninguém mais atento, que sabe que o ‘Novo’ é apenas um sintoma de um problema ainda maior, que é a mentalidade acomodada dos brasileiros, sua desconfiança eterna ao conservadorismo, único sistema capaz de criar um país de pulsos firmes.
Precisamos de algo realmente Novo, e o ‘Partido Novo’ não nos atende. É uma armadilha para fisgar os peixes iludidos…