O presidente da ALERJ, Jorge Picciani, e o deputado Paulo Melo (PMDB) se entregaram na sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na tarde desta quinta-feira, após a decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que acatou o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público Federal.
A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro irá analisar, quando for notificada (o que deve ocorrer em até 24 horas), se os deputados permanecerão ou não presos.
De acordo com a Procuradoria Regional da República da 2ª Região, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, formam uma organização que vem se estruturando de forma ininterrupta desde a década de 1990. O grupo contou com a participação ainda do ex-governador Sérgio Cabral, que também foi deputado estadual e já presidiu a ALERJ.
Os deputados aliados de Picciani já articulam uma forma de impedir a prisão do parlamentar. A estratégia tem como base a decisão recente do STF que, ao julgar o pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) feito pela Procuradoria-Geral da República, decidiu que caberia à Casa à qual pertence o parlamentar a palavra final sobre pedidos de prisão, afastamento do cargo e outras medidas cautelares.