O estado do Amazonas enfrenta uma preocupante situação com o registro de 1.373 queimadas em apenas uma semana, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pelo monitoramento das áreas afetadas pelo fogo na região.
No acumulado de setembro, o estado já contabiliza um total de 6.597 focos de calor. Esses números posicionam o Amazonas no seu segundo pior mês de setembro desde o início dos registros em 1998. O ano mais crítico foi 2022, quando foram registrados 8 mil focos de calor no mês.
Somente na terça-feira (26), houve o registro de alarmantes 429 focos de calor em um único dia. Na quarta-feira (28), a capital Manaus acordou envolta em uma densa nuvem de fumaça, com o estado registrando 148 queimadas.
Entre os dez municípios da Amazônia Legal que mais apresentam focos de incêndio em setembro, quatro deles estão situados no Amazonas. Lábrea, localizada no sul do estado, lidera com 808 queimadas até o momento. Essa cidade fica atrás apenas de Altamira e São Félix do Xingu, ambos no Pará, e Porto Velho, em Rondônia, em termos de registros de incêndios.
Outros municípios amazonenses que integram essa lista incluem Novo Aripuanã, com 563 incêndios; Boca do Acre, com 546; e, por fim, Humaitá, com 505 queimadas. Juntas, essas quatro cidades respondem por 36% do total de queimadas registradas em todo o Amazonas.