Pablo Marçal, alvo de operação da Polícia Federal (PF) realizada nesta quarta-feira (5), afirmou que se tornou um “perseguido político” no Brasil. A ação da PF investiga crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridos durante as eleições de 2022, tendo Marçal como o principal investigado.
Segundo a PF, Marçal e seu sócio fizeram doações milionárias para campanhas, sendo que grande parte desses valores foi posteriormente direcionada para as empresas de propriedade deles mesmos. Os policiais cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas, localizadas em Barueri (SP) e Santana de Parnaíba (SP).
Em nota divulgada em suas redes sociais, Marçal declarou: “Agora, oficialmente sou considerado um perseguido político no Brasil”. Ele acrescentou que não foi acordado pela PF, pois já tinha levantado às 3h45 da manhã. Afirmou que a busca e apreensão em sua residência não encontrou nenhuma irregularidade, e mencionou que foram realizadas buscas em sete endereços, resultando na apreensão de celular e notebook, como é de praxe nessas diligências.
Ele defendeu que as doações investigadas são “legais” e serviram para “usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral”. Marçal expressou confiança de que a Justiça eleitoral fará uso da força da lei para encerrar essa perseguição contra ele.