Nesta terça-feira, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva queixou-se de seu histórico eleitoral e de suas vitórias serem atribuídas à ‘sorte’ e afirmou que, se isso é procedente, ele deveria ser reeleito indefinidamente.
“Se é verdade que eu tenho sorte, o povo deveria me eleger para sempre. Esse País está precisando de tanta sorte que a gente não deveria sair mais”, afirmou o líder petista em uma transmissão ao vivo nas redes sociais.
Com base na lei, não é possível ser eleito !para sempre’, como sugeriu Lula, considerando o fato de um chefe do Executivo só pode assumir dois mandatos consecutivos. Apesar disso, existe abertura para que um ex-presidente volte a concorrer ao cargo em um período não consecutivo ao seu mandato.
A fala de Lula, no entanto, é perigosa e acende alerta, uma vez que o esquerdista é amigo de ditadores como Nicolas Maduro e Daniel Ortega, que comandam dois regimes ditatoriais na América do Sul.
Em muitos dos países que se transformaram em ditatórias, os ocupantes do Executivo emendaram um mandato após o outro, minando garantias legais para usurpar gradativamente as instituições.
Em uma democracia de fachada, líderes de extrema-esquerda atuam aumentando a própria estrutura de poder, investindo também em medidas de enfraquecimento dos rivais políticos, além de perseguir opositores e enfraquecer a sociedade civil.