Eleita com uma expressiva votação de mais de 70 mil votos em 2022, Amália Barros (PL-MT) personificou o fortalecimento do conservadorismo no cenário político brasileiro.
Sua ascensão refletiu a escolha dos eleitores que, de forma expressiva, elegeram deputados federais e senadores com visões conservadoras sobre questões como direitos sexuais e reprodutivos, concepção de família, garantias individuais, religião, posicionamentos antigênero, entre outros
Vinculada ao setor do agronegócio, Amália ingressou no Congresso Nacional como parte de um crescente grupo de representantes que defendem agendas cristãs, ruralistas e de segurança pública. Essa configuração política tem dificultado o avanço de propostas liberalizantes, como a legalização do aborto e das drogas, assim como a revisão do marco temporal.
Sob a liderança de Amália, os ruralistas fortaleceram sua bancada, aumentando significativamente seu núcleo duro de cerca de 60 para aproximadamente 70 deputados.
No geral, mais de 200 congressistas apoiam essa agenda. Amália também teve participação crucial em votações que impuseram derrotas ao governo Lula, conferindo ao Congresso a palavra final sobre pautas consideradas fundamentais pela extrema esquerda.
Além disso, esteve alinhada a medidas de endurecimento da segurança pública, propondo ações enérgicas para combater o avanço da criminalidade e do crime organizado no país. Representando o fim da chamada ‘direita envergonhada’, Amália Barros protagonizou uma consolidação da direita pós-Bolsonaro no Executivo.
Desde então, parlamentares que receavam adotar posições claras e incisivas contra agendas progressistas foram ‘empurrados’ pela atuação de políticos como ela, que não se limitaram ao período eleitoral, mas mantiveram suas bandeiras de forma constante e assertiva no Congresso.