Protagonista no impedimento da participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto (Casa Civil) nas eleições pelos próximos oito anos, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agora volta sua atenção para aliados do político de direita nos três maiores colégios eleitorais do país. Essas ações devem ter um impacto direto nas eleições municipais do próximo ano, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Sob a liderança do novo corregedor-geral, que assume após a saída do ministro Benedito Gonçalves em 9 de novembro, o TSE está prestes a julgar quase 50 aliados de Bolsonaro por suposta propagação de fake news durante as eleições de 2022.
Três dos investigados são pré-candidatos nas disputas municipais em Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. São eles: o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Caso a Corte reconheça os argumentos da coligação pela qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, esses políticos podem ser considerados inelegíveis.