O senador eleito Sergio Moro (União-PR) tem sinalizado total disposição no campo político para combater o lulopetismo no segundo turno das eleições presidenciais.
O ex-juiz, que oficializou apoio a Bolsonaro logo após o encerramento do primeiro turno, teve uma conversa com Jair Bolsonaro (PL) e, desde então, ambos resolveram virar as páginas do passado.
De acordo com informações da jornalista Bela Megale, Moro chegou a ser orientado a não embarcar na campanha à reeleição do atual chefe do Executivo federal. Pessoas próximas teriam justificado que ele já está eleito e, portanto, não precisaria disso, além de buscar evitar risco de gerar novos conflitos no futuro.
Apesar das sugestões, o ex-magistrado ignorou o clima de pessimismo e decidiu se envolver no palanque governista para garantir a vitória de Bolsonaro e, obviamente, derrotar Luiz Inácio.
O relato de Megale foi confirmado pelo Conexão Política. Conforme apurações deste jornal digital, Moro e Bolsonaro conseguiram externar suas insatisfações e chegaram a um acordo de que mais vale superar as desavenças e, de agora em diante, alinhar as convergências para “colocar o país nos trilhos”.
Entre outras coisas, a prioridade do ex-juiz como senador pelo Paraná será emplacar pautas de combate à corrupção, além de temas relacionados à segurança pública. No entanto, para que essas pautas sigam de forma construtiva e sólida, uma boa costura deve ser feita não apenas no Congresso, mas em total concordância com o Executivo, especialmente com o presidente da República.
À vista do que foi acertado entre os dois, Moro aderiu o palanque de Bolsonaro à reeleição, com direito à gravações de comerciais de rádio e TV na campanha do direita, como também confirmou na “superlive” pela liberdade, composta por uma série de personalidades que estão fechados com o candidato do PL. Ele também surpreendeu a todos ao aparecer no Debate da Band, dando total cobertura nos bastidores.
Em resposta aos que insistem em tentar depreciar o que já está definido, Sergio Moro tem dito que o seu compromisso é com o Brasil, e que o lulopetismo representa é, na verdade, o que necessita ser combatido nos próximos anos para que o país consiga fazer alternâncias de poder sem a ameaça da “velha política” retornar.
Bolsonaro também está compromissado em honrar a retomada no relacionado entre os dois, ainda mais porque foi ele quem tomou a iniciativa de que a dupla “BolsoMoro” ganhasse novos capítulos no cenário político. Em definitivo, tanto Jair quanto Sergio estão determinados a colaborar um com o outro.
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