O caso da menina de 11 anos, de Santa Catarina, que foi submetida a um aborto em uma gestação de 7 meses, motivou o pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc).
Sob coleta da deputada estadual Ana Campagnolo (PL), as assinaturas atingiram a quantidade necessária logo após a parlamentar defender a instalação do colegiado.
Nesta terça-feira (28), enquanto discursava na Alesc, Campagnolo informou que já tinha conquistado o apoio de 14 deputados — para solicitar a investigação sobre o caso.
Em nova atualização, foi dito que, ainda nesta terça, o número de parlamentares em defesa da comissão subiu para 21.
Ainda de acordo com a parlamentar, é preciso esclarecer diversos pontos, entre eles: a perseguição à primeira juíza do caso e à promotora; a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para a realização do aborto; a veiculação de desinformações sobre o caso; o vazamento de dados, que corre em segredo de justiça, entre outros.