Em uma tarde escaldante de verão, dessas que fazem a gente suar até os pensamentos, a notícia da censura desabou sobre todos como um trovão inesperado. O superministro Dinossauro-rex, membro honorário da Liga da Justiça, resolveu dar uma aula prática de como não lidar com piadas e apelidos. O tal Mona, da liga do Nark, ousou chamar o sujeito iluminado de ‘gordo-la-la’. Sim, só porque ele estava uns quilinhos acima da média. E bingo! A censura caiu sobre nós como um dilúvio tropical.
Essa história me fez pensar nas ditaduras, nesses figurões que não suportam nem uma risadinha fora de hora. Vai entender, esses ditadores são como crianças perdidas em uma loja de brinquedos, com medo de que alguém descubra suas travessuras mais sombrias. Eles tremem só de pensar que alguém possa perceber sua falta de jeito, vaidade gigantesca e escassez de neurônios. É ou não é?
E será que a estratégia deles é cobrir suas fragilidades com uma capa de símbolos de poder, como medalhas brilhantes e frescuras luxuosas? Talvez, seja uma tentativa desesperada de esconder a verdade por trás de um espetáculo pirotécnico, como se fossem mágicos em um circo decadente. Vai saber.
Mas a ironia, meu camarada leitor, é que quando as piadas começam a pipocar, a mágica toda desaparece. O ditador começa a sentir que seu castelo de cartas está prestes a virar destroços. As críticas abrem as portas para perguntas desconfortáveis. Aparecem dúvidas sobre eventos obscuros, tipo o tal janeiro verde e amarelo. E aquelas nuvens de fumaça? Ah, estão por aí, obscurecendo o horizonte, porque a Amazônia está pegando fogo — e não é de paixão, viu?! Todo mundo sabe, todo mundo ouve, todo mundo vê. Mas eles juram que é o amor em chamas.
E meu camarada, nem o Super Tribunal do Faroeste e os grandes meios de comunicação escapam das pedradas. A turma acusa eles de jogarem um jogo meio manjado nas representações nacionais, favorecendo certos frutos do mar, especialmente uma figura que parece ter mais vidas políticas do que um gato. O tal Super Tribunal —aquele que absolveu o animal marinho e enfraqueceu a operação LavaIssoLavaAquilo— também tá na berlinda.
E essa história da nomeação do superministro Dinossauro no Super Tribunal do Faroeste? Ah, é o assunto do momento nas rodinhas. E por falar em fofoca, o preço dos combustíveis tá lá no espaço. É uma disparada de preços tão incontrolável que parece coisa de romance melodramático.
Quem sabe, se fosse permitido falar abertamente sobre tudo o que tá acontecendo, também seria possível apontar o óbvio: a economia tá indo pelo ralo, os investimentos tão pulando fora do barco como ratos em um Titanic. E as prefeituras? Ah, estão mais vazias que uma festa de aniversário na lua. É o caos, meu chapa, e nem o prefeito Odorico tem um plano decente pra sair dessa.
Mas quando a liberdade de expressão brota, é como um arco-íris após a tempestade. As pessoas começam a vislumbrar a esperança, e aí as bases de um regime começam a tremer. Os ditadores sabem disso, e é por isso que eles não aguentam nem uma piada de tiozão, tipo do Mona, da liga do Nark. Eles querem que as comadres e os compadres desistam da luta, que acreditem que a única saída é o silêncio.
Então, meu velho, lembre-se disso: quando as piadas e as críticas são proibidas, é hora de ficar com um pé atrás, bem atrás — tipo naquele jogo que pode voltar umas casas. Pronto. Melhor voltar 13 casas para trás. Porque é a liberdade de expressão que derruba ditaduras, palavra por palavra, risada por risada. Então, não pare de rir, questionar, pensar. É assim que a gente vai construindo um terreno menos maluco, mesmo que as tempestades políticas insiram na gente um medo de trovão.