Uma mulher de 27 morreu nessa quarta-feira (01) à noite após ser baleada na cabeça durante um protesto contra o ditador venezuelano, Nicolas Maduro, em Caracas, de acordo com uma organização de direitos humanos. “Condenamos o assassinato da jovem Jurubith Rausseo por impacto de bala cabeça durante uma manifestação”, twittou o Observatório Venezuelano de conflitos sociais.
Os serviços de emergência do distrito de Chacao, município de Caracas controlado pela oposição, também relataram 46 feridos, dois deles com armas de fogo. A jovem manifestante foi ferida fatalmente perto da base aérea de La Carlota, no leste de Caracas, durante os confrontos que eclodiram quando os manifestantes tentaram bloquear a auto-estrada ao longo desta instalação militar.
Depois de várias horas de confrontos, cerca de trinta manifestantes incendiaram uma van e a atiraram contra os portões da base, segundo jornalistas da AFP. Um manifestante disparou contra os soldados, que responderam com várias rajadas.
Juan Guaido, o líder da oposição, havia chamado, na ocasião de 1º de maio, o “maior evento da história da Venezuela” para desalojar Nicolas Maduro do poder.
Condenamos el asesinato de la joven Jurubith Rausseo García (27) por impacto de bala en la cabeza durante manifestación en Altamira, hoy 01.05.19. Asciende a 55 la cifra de manifestantes asesinados por el régimen de Maduro en lo que va de año. #Venezuela #DDHH #Justicia
— Observatorio de Conflictos (@OVCSocial) May 2, 2019
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