Mesmo com o fim da guerra civil, alguns moradores de Gaza criticam o Hamas por cooperar com o Irã. A principal autoridade do Hamas, Musa Abu Marzouk, disse em uma entrevista à emissora de televisão Al-Hiwar, em Londres, que as relações com o Irã são as mais próximas desde o início da guerra civil síria em 2011.
O comentário de Abu Marzouk foi divulgado hoje pelo Centro de Informações sobre Terrorismo e Inteligência de Meir Amit após anos da guerra síria na qual o Hamas e o Irã reduziram suas cooperações já que enquanto o Irã apoiava o regime aliado de Assad eo Hamas apoiou uma série de forças rebeldes sunitas.
Mas com o regime de Assad tendo derrotado a maioria das forças sunitas e com recursos e aliados do Hamas limitados a uma baixa histórica, Abu Marzouk disse que ninguém tinha o direito de criticar o Hamas por aceitar ajuda militar ou econômica do Irã.
Mesmo com o fim da guerra civil, alguns moradores de Gaza criticam o Hamas por cooperar com o Irã, o coração dos inimigos xiitas por sunitas em toda parte, incluindo palestinos.
Além disso, a Autoridade Palestina critica severamente a cooperação com o Irã rotineiramente por permitir que pessoas de fora interfiram nos assuntos palestinos.
Um relatório de janeiro do centro observou que a tendência já havia começado e que a “reaproximação foi manifestada por um número crescente de visitas de delegações do Hamas ao Irã e por declarações públicas de importantes figuras sobre” a importância do apoio militar iraniano.
O relatório também disse que a declaração do presidente norte-americano Donald Trump e o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel proporcionaram ao Irã outra oportunidade para enfatizar seu apoio aos palestinos e se unir ao Hamas para incentivar uma nova intifada contra Israel na Judeia e Samaria.