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Entrevista exclusiva com Adam Starski, o BasedPoland do Twitter, sobre conservadorismo na Polônia e no Brasil

Por Thaís Garcia
11/11/19 | 20:42
Entrevista exclusiva com Adam Starski, o BasedPoland do Twitter, sobre conservadorismo na Polônia e no Brasil 1

Anualmente, o Dia da independência da Polônia é comemorado com uma marcha no coração da capital. Nesta segunda (11), pelo menos 150.000 poloneses de todas as idades se reuniram no centro de Varsóvia com bandeiras brancas e vermelhas para celebrar os 101 anos de independência.

Adam Starski, conhecido como ‘BasedPoland’ no Twitter, nos conta sobre os 101 anos de independência da Polônia e deixa uma palavra de encorajamento para os brasileiros conservadores.

Adam trabalha como produtor do ‘Poland Daily’ e do ‘Poland Daily History’ para a TV ‘Telewizja Republika’ na Polônia.

O ‘Poland Daily News’ é o primeiro programa na Polônia realizado em língua inglesa. Adam é de família polonesa, mas nascido em Malmö, na Suécia, para onde seus pais se mudaram em 1967.

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A cidade atualmente é fortemente dominada pela imigração da Europa Oriental, África e Oriente Médio.

A cidade possui sérios problemas de criminalidade, como tiroteios e bombas usadas por gangues.

Há 7 anos, ele decidiu se mudar para a Polônia para encontrar suas raízes e morar em um país pacífico, onde o politicamente correto não domina a sociedade.

Há 101 anos, a Polônia estava sob o jugo dos impérios austro-húngaro, da Prússia e Rússia.

Depois de não existir por mais de um século (123 anos), em 11 de novembro de 1918, a Polônia finalmente alcançou a sua independência e se tornou um Estado soberano novamente, quando Józef Piłsudski proclamou a renovada independência da Polônia e fundou a chamada Segunda República Polonesa sob sua liderança.

Segundo Adam, Józef Pilsudski foi o pai do Estado polonês e hoje, muitos poloneses têm uma pintura de Pilsudski em casa.

Em 1937, o Dia da Independência da Polônia foi introduzido como feriado nacional e foi comemorado duas vezes antes da Segunda Guerra Mundial. No período comunista da Polônia (1944-1989), o feriado não foi comemorado, embora algumas pessoas “celebrassem” informalmente.

Este feriado não foi oficialmente restaurado até 1989 e desde então é comemorado todos os anos em 11 de novembro. No entanto, a marcha teve seu início mais tarde, em 2010.

Hoje (11), enquanto o ar de Varsóvia se enchia de fumaça de fogos de artifício, a poucos metros de distância, em um pequeno palco, o presidente polonês, Andrzej Duda, comunicou ao povo que a marcha de hoje era para todos os polonese; e ao lado do primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, do partido conservador de direita PiS (Direito e Justiça), eles garantiram a liberdade de manifestação e cantaram junto ao povo polonês o hino nacional.

A marcha contou com a presença de líderes conservadores da direita da Polônia e muitos participantes que queriam expressar seu patriotismo, agitando bandeiras polonesas e entoando “Deus, Honra e Pátria”.

Adam esteve presente e contou com exclusividade ao Conexão Política sua experiência na marcha e também sobre a história e a atualidade de seu país.

Juventude e Patriotismo

Segundo Adam, a Polônia sempre foi uma das nações mais patrióticas da Europa. Porém, após 1989, a juventude polaca passou a ser doutrinada por marxistas culturais. Por volta de 2006-2007, isso mudou e a marcha do Dia da Independência da Polônia começou em 2010.

“A juventude é agora a parte mais conservadora da nossa sociedade, com cerca de 60 a 70% dos eleitores, entre 18 e 29 anos, votando nos conservadores. O conservadorismo começou a crescer porque os jovens começaram a ver que a Europa Ocidental estava no caminho errado. Muitos deles têm amigos que emigraram para lá para trabalhar e contam a seus amigos na Polônia o que está acontecendo”, disse Adam ao Conexão Política.

De acordo com Adam, além da oposição à imigração em massa, à propaganda LGBT+, a história também motiva o patriotismo dos jovens.

“A ocupação nazista e quase 50 anos de comunismo tornaram os jovens poloneses opositores a essas ideologias e o conservadorismo foi a resposta”, disse Adam.

A juventude polonesa é caracterizada por estar ciente da oportunidade que poucas outras gerações polonesas tiveram nos últimos 300 anos, se realmente houve, acredita Adam. Segundo ele, é por isso que os jovens poloneses trabalham tanto e querem se enriquecer e criar um futuro melhor para seus filhos.

Grandes impactos

Respondendo à pergunta sobre quais foram os maiores impactos na história sofridos pelo seu país, Adam responde que “sem sombra de dúvidas” foram a Segunda Guerra Mundial e comunismo.

“20% dos cidadãos da Polônia foram mortos na guerra. A guerra foi seguida por quase 50 anos de comunismo que destruiu completamente nossa economia. É por isso que estamos trabalhando tão duro para criar um país mais rico. Nosso PIB cresceu cerca de 3% ao ano nos últimos 30 anos, por isso estamos começando a perceber que nosso país está mudando rapidamente para melhor”, disse Adam.

“Deus, Honra e Pátria”

Segundo Adam, “Deus, Honra e Pátria”, o grito entoado durante a marcha, é o lema não-oficial da Polônia e existe há cerca de 200 anos.

“Deus é importante para o conservadorismo polonês e a honra está ligada à ideologia polonesa do Sarmatismo, usada pelos nobres poloneses da primeira república polonesa para guiar seu Estado”, afirma Adam.

Restauração da Pátria

Patriotismo é o que não falta no povo polaco. No entanto, Adam afirma que o comunismo destruiu muito a sua Pátria e a confiança de muitas pessoas na Polônia.

“A tendência do povo polonês é de não confiar no Estado, porque geralmente nosso Estado é governado por potências estrangeiras. Agora, estamos trabalhando para reconstruí-la [a confiança]”, disse Adam.

De acordo com Adam, o comunismo também tentou combater a Igreja, mas falhou.

Política atual

A situação política atual da Polônia é segundo Adam “interessante”.

“O Partido Conservador Nacional ‘Lei e Justiça’ tomou o poder em 2015 e agora venceu a eleição há algumas semanas. Se o partido for bem-sucedido em seu esforço de introduzir conservadorismo nas esferas da cultura e da educação, a Polônia poderá realmente criar uma ou duas novas gerações de pessoas imunes ao marxismo cultural”, analisa Adam.

Segundo Adam, Andrzej Duda, o atual presidente da Polônia, poderá ser reeleito em maio.

“Ele é o político mais popular da Polônia e é um representante da geração jovem. Ele tem um grande conhecimento da história e apoia muitos eventos patrióticos. Felizmente, ele será reeleito”, afirma Adam.

Conforme Adam, o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki é visto com bons olhos e é um especialista em economia. Seu pai, Kornel Morawiecki, foi o fundador da “Figthing Solidarity”, uma organização anticomunista bastante radical, ativa na década de 1980.

“O jovem Mateusz Morawiecki foi levado para a floresta pelo serviço de segurança comunista, que lhe disse para cavar sua própria cova. Isso significa que Morawiecki sabe como o comunismo é horrível”, disse Adam.

Segundo Adam, a Polônia mostrou sua unidade hoje. No centro de Varsóvia, poloneses satisfeitos com o governo conservador celebraram com alegria a sua soberania, seu patriotismo e demonstram a importância de honrar a Deus acima de tudo.

Brasil

Adam descobriu recentemente o conservadorismo brasileiro. As conexões criadas através das redes sociais serviram para fortalecer os laços entre conservadores no mundo, inclusive entre poloneses e brasileiros.

Para Adam, o presidente Jair Bolsonaro é incrivelmente interessante porque ele não tem medo do politicamente correto.

“Tudo o que posso dizer é que acho que o Brasil deveria tentar erguer a geração jovem com um espírito patriótico, ter orgulho de sua nação e perceber a importância do Cristianismo para a sociedade. Espero que Moro possa continuar lutando contra a corrupção e que o Brasil seja a estrela brilhante que impedirá o comunismo de avançar em outros países da América Latina. Boa sorte Brasil e que Deus esteja com vocês”, concluiu Starski.

Tags: AdamBasedPolandConservadores na Polôniao PolonêsPolonia

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