Conexão Política
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA
  • EXPEDIENTE
  • ANUNCIE
  • QUEM SOMOS
Conexão Política
  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Conexão Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados

Médico chinês, que denunciou o coronavírus e foi preso, está agora infectado

Por Thaís Garcia
04/02/20 | 11:09

Li Wenliang (34) é um dos oito denunciantes que alertaram sobre o novo vírus corona em dezembro. Ele foi acusado pelo governo comunista chinês de “espalhar boatos” e “comportamento ilegal” e teve que assinar um documento de silêncio. Momentos depois, ele acabou infectado pelo vírus que o preocupou, informou o New York Times.

Sete pacientes no hospital onde Wenliang trabalhava como oftalmologista foram atingidos por uma doença até então misteriosa. Em 30 de dezembro de 2019, o médico alertou seus colegas estudantes de medicina em um grupo de bate-papo.

“Quarentena no departamento de emergência”, escreveu sobre alguns pacientes.

“Assustador, a SARS voltou?”, outro respondeu.

Leia também

Lula compara sua eleição à revolução comunista de Mao Tsé-Tung na China

China eleva tarifas para 125% em resposta a Trump e agrava risco de recessão global

A inspeção sanitária chinesa em Wuhan imediatamente foi atrás do médico no meio da noite e o chamou para pedir as informações que ele havia compartilhado. Três dias depois, ele teve que assinar uma declaração da polícia sobre seu “comportamento ilegal”. Ele e mais outros sete foram presos em 31 de dezembro por “espalhar boatos”, depois que as notícias preocupantes de Wenliang também foram divulgadas fora do grupo de bate-papo.

A Comissão de Saúde de Wuhan foi obrigada a anunciar, no mesmo dia, que 27 pessoas foram infectadas com uma forma atípica de pneumonia. Mas, disseram que a doença era “evitável e controlável”.

Li Wenliang foi diagnosticado com o novo vírus corona e está internado recebendo cuidados médicos. Sua esposa, que está grávida, e seu filho pequeno aguardam separados até que ele se recupere.

Sigilo

Mais tarde, foi descoberto que não se tratava do SARS, o vírus que matou quase 800 pacientes em 2003, mas o, agora conhecido, novo coronavírus 2019-nCoV. Até o fechamento da matéria, 427 mortes e mais de 20.670 infecções em todo o mundo foram confirmadas.

A China é criticada porque as autoridades não agiram de forma decisiva imediatamente, de modo que o vírus rapidamente se espalhou.

“Em momentos críticos, o governo optou primeiro pelo sigilo e pela ordem, só depois abordou abertamente a crescente crise, a fim de evitar preocupações do público e constrangimentos políticos”, escreveu o The New York Times.

Inação

Segundo o jornal, as autoridades perderam um tempo valioso nas primeiras 7 semanas, entre o momento em que o coronavírus eclodiu no início de dezembro e a drástica decisão de 22 de janeiro de colocar em quarentena a metrópole de Wuhan.

No dia do Ano Novo, eles fecharam rapidamente o mercado de peixe de Huanan, onde alguns acreditam ter sido o local onde o vírus “provavelmente” teve sua origem.

Médicos e outros denunciantes foram inicialmente silenciados; e os 11 milhões de habitantes receberam apenas notícias tranquilizadoras e não foram instados a se proteger contra o vírus.

Ao não agir agressivamente para alertar médicos e outros profissionais de saúde, o governo chinês perdeu uma de suas melhores chances de impedir que a doença se tornasse uma epidemia.

“Esta foi uma questão de inação. Não houve ação em Wuhan do departamento de saúde local para alertar as pessoas sobre a ameaça”, disse Yanzhong Huang, membro sênior de saúde global do Conselho de Relações Exteriores que estuda a China.

O primeiro caso, cujos detalhes são limitados e a data específica desconhecida, foi no início de dezembro. Quando as autoridades entraram em ação em 20 de janeiro, a doença já havia se transformado em uma ameaça global.

A China parece ter optado por colocar sua reputação e interesses políticos na frente da saúde global.

 

Tags: ChinaCoronavírusLi Wenliangsaúde globalSaúde PúblicaWuhan

Assuntos

  • Política
  • Economia
  • Colunas
  • Editorial
  • Conexão1
  • +55 Invest

Institucional

  • Quem somos
  • Expediente
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de privacidade

Um jornal de valor

Veículo de comunicação com viés liberal-conservador comprometido com a cobertura e a análise sobre as principais pautas do Brasil e do mundo.

Copyright © 2017-2023 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • INÍCIO
  • EXECUTIVO
  • LEGISLATIVO
  • JUDICIÁRIO
  • ECONOMIA
    • AGRONEGÓCIO
    • INVESTIMENTOS
    • TECNOLOGIA

© 2016-2024 Conexão Política. Todos os direitos reservados.

Esse website utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.