A mídia estatal chinesa anunciou a mais nova campanha de censura da Internet na quarta-feira (12), descrevendo-a como um programa para “corrigir” a internet, que combina os esforços da agência de ciberespaço da China, o ministério de tecnologia da informação, autoridades de segurança pública e reguladores do mercado.
A campanha de “correção”, em andamento há duas semanas antes do anúncio oficial do governo, teria bloqueado centenas de sites e contas de redes sociais. O regime acusou websites de “ações ilegais e criminais”, incluindo a falha em proteger as informações pessoais dos usuários.
“Vários meios de comunicação estrangeiros além do controle de Pequim, como o Washington Post e o The Guardian, não estão acessíveis on-line desde o final de semana passado, aumentando a lista de sites bloqueados que incluem o Reuters”, informou o Breitbart.
A repressão incluiu novas ordens de censura para a popular ferramenta chinesa de busca, o Baidu. O escritório chinês de Xangai e o órgão regulador do mercado convocaram representantes da Baidu e criticaram a empresa por propaganda antiética usando conteúdo vulgar ou títulos excessivamente sensacionalistas.
O Newsroom da Nova Zelândia, a NBC News, o Toronto Star, o Huffington Post e o Intercept foram outros sites bloqueados.
O Conexão Política é um portal de notícias independente. Ajude-nos a continuarmos com um jornalismo livre, sem amarras e sem dinheiro público » APOIAR