A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) entrou oficialmente na disputa pela presidência do Senado em 2025, ampliando o leque de postulantes ao comando do Congresso. O anúncio do nome dela foi feito pelo seu partido, o Podemos, no sábado (9).
Thronicke é a primeira a lançar sua candidatura na corrida. Enquanto isso, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), embora ainda não tenha se lançado, desponta como favorito e conta com o apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A movimentação para ocupar o cargo que será deixado por Pacheco em 1º de fevereiro do ano que vem já está em curso. Com o anúncio público da candidatura de Thronicke, a tendência é que outros postulantes acelerem suas articulações para se tornarem concorrentes.
É importante lembrar que Pacheco não pode concorrer à reeleição, pois já foi eleito duas vezes, em 2021 e 2023, ambas com o apoio de seu antecessor, Alcolumbre, que agora conta com o suporte do senador mineiro para retornar à chefia do Congresso, cargo que garante muito poder, privilégios e regalias.
Além do senador do Amapá e da senadora de Mato Grosso do Sul, outros nomes na disputa são Eliziane Gama (PSD-MA) e Rogério Marinho (PL-RN). Eliziane ganhou destaque como relatora da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o que aumentou sua popularidade. No entanto, ela precisará convencer o PSD, que detém a maior bancada do Senado, com 15 senadores, a apoiar sua candidatura. Pacheco, membro do partido, busca o respaldo da legenda para Alcolumbre.
Marinho, também considerado um provável postulante, foi candidato em 2023 contra Pacheco, mas saiu derrotado com 32 votos. A estratégia é lançá-lo como candidato para que a oposição desde já continue a marcar sua posição dentro da Casa. O PL é o segundo maior partido no Senado Federal, com 12 cadeiras.