A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) tem munido sua atuação contra ao governo Lula e ampliado propostas de maior transparência sobre os gastos da primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja. Em entrevista à Gazeta do Povo, a parlamentar afirmou que seu foco é barrar propostas do governo na Câmara e declarou apoio ao projeto de anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro.
Rosângela também comentou sua participação na eleição municipal de Curitiba, em 2024, quando concorreu como vice na chapa do deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil). A candidatura terminou em quarto lugar, e a deputada avalia que foi um erro estratégico do partido.
Um dos temas mais recentes de sua atuação no Congresso é a cobrança de transparência sobre os gastos da primeira-dama. Em fevereiro, Rosângela Moro protocolou um projeto de lei para regulamentar a divulgação das despesas de Janja, especialmente após a recusa do governo em fornecer informações sobre sua hospedagem e custos durante uma viagem oficial a Nova York.
“O projeto busca regulamentar a transparência dos gastos da primeira-dama, pois ela exerce nitidamente uma função pública”, afirmou. Apesar de Janja ter passado a divulgar seus compromissos nas redes sociais, o Palácio do Planalto mantém sigilo sobre seus gastos oficiais.
“Precisamos trabalhar para evitar a reeleição do presidente Lula ou de qualquer nome do PT. O partido não conseguiu construir um sucessor forte para 2026. [O governador de Goiás] Ronaldo Caiado já se colocou como pré-candidato à Presidência, e, se for o nome do União Brasil, o partido o apoiará. A grande incógnita é a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro. Se ele puder concorrer, será um candidato muito forte. Se não, ele certamente apoiará um nome, o que influenciará bastante o cenário eleitoral”, externou à Gazeta do Povo.