O PSD tem atualmente a maior bancada do Senado Federal. Esse cenário deve mudar a partir de 1º de fevereiro, quando novos parlamentares tomarão posse e o PL ocupará o topo do ranking de congressistas.
Mas a legenda de Gilberto Kassab não quer ficar para trás. Ser a maior bancada é atrativo e significa influência, trazendo grandes benefícios, como a possibilidade de indicar e participar de cargos na Mesa Diretora e no próprio governo federal.
Com isso, o PSD busca atrair às suas fileiras os senadores Jayme Campos (União Brasil-MT), Mara Gabrili (PSDB-SP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA) numa ofensiva para continuar com seu enorme protagonismo na Casa Alta.
O Conexão Política apurou que os três parlamentares citados foram convidados para se filiarem ao partido, mas, até o momento, nenhum deles sinalizou disposição em mudar de legenda, pois estudam os melhores cenários para tomar uma decisão.
Eliziane Gama, por exemplo, tem outros dois convites para migrar de sigla: MDB e PT. Ela apoiou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2022 e é próxima a Renan Calheiros (MDB-AL).
O PSD também é o partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que disputará a reeleição na próxima semana. Ele enfrentará Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo de Jair Bolsonaro (PL). O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também deve concorrer ao cargo.
Além de PSD e PT, Pacheco espera ter o apoio de MDB, PDT, PSB, Rede e Cidadania, enquanto Marinho, por sua vez, reúne o bloco de PL, PP e Republicanos ao seu lado.
Numericamente, se não houver traições, já que a votação à presidência é secreta, Pacheco deve estar à frente na disputa. Mas Marinho acredita que pode haver “surpresas” no dia da eleição.
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