Os deputados federais Sâmia Bomfim e Guilherme Boulos, ambos do PSOL, usaram as redes sociais, nesta segunda-feira (10), para registrar que a bancada acionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Conselho de Ética da Câmara após Eduardo Bolsonaro (PL-SP) proferir falas que, segundo a esquerda, precisam ser investigadas e podem ser enquadradas como crimes.
“Representei contra Eduardo Bolsonaro na Procuradoria Geral da República, por crimes com danos coletivos aos professores brasileiros. Junto com a bancada do PSOL, também acionei o Conselho de Ética da Câmara contra esse fascista. Não pode ficar impune!”, escreveu Bomfim.
“Vamos entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Eduardo Bolsonaro. Esse insulto a todos os professores brasileiros não pode ficar impune!”, emendou Boulos.
Durante um evento pró-armas no Distrito Federal, Eduardo Bolsonaro disse que “não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime”.
“Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando a opressão em todo o tipo de relação. Fala que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e aquela instituição chamada família tem que ser destruída”, declarou o 03 do ex-presidente da República.
O governo Lula, sob representação do Ministério da Justiça, já entrou com providências. De acordo com Flávio Dino, chefe da pasta, acionou a Polícia Federal (PF) para que o orgão faça uma análise do discurso durante esse evento em Brasília.
O objetivo, segundo ele, “é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”.
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