O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira (29) que a urna eletrônica utilizada no Brasil é “simples, intuitiva e acessível a todos”, além de ser “confiável, segura e transparente”. A declaração foi proferida durante um ciclo de palestras para convidados internacionais que vão acompanhar as eleições brasileiras.
Em sua fala, o congressista saiu em defesa do sistema eletrônico de votação e alegou que as barreiras de segurança e formas de fiscalização do pleito garantem a integridade do processo. “Não há como não identificar e isolar falhas ou quaisquer tentativas de violação do processo eletrônico de votação”, garantiu.
“Todo processo é controlado e auditado: da identificação biométrica do eleitor ao registro digital do voto; da emissão dos boletins de cada urna à transmissão e à totalização dos dados”, disse ele. Ainda conforme o parlamentar, o voto digital foi um avanço para a democracia brasileira, porque permitiu que o país “passasse da ficção do Direito para a realidade do fato”.
O senador também elogiou a Justiça Eleitoral, dizendo ser “o fiel da balança” há 90 anos que assegura o equilíbrio das disputas eleitorais e que, “sem essa vigilância ativa, sem essa equidistância política, sem esse desinteresse direto no pleito, sem esse rigor jurídico, as escolhas não seriam verdadeiramente livres, soberanas e informadas”.
Em seu discurso, o presidente do Senado acrescentou que a urna eletrônica é “um caso extraordinário de sucesso” e fez menção ao papel das forças de segurança durante as eleições de 2022. “Cabe às forças de segurança, neste momento singular, garantir que as eleições ocorram de forma ordeira”, declarou.