A ativista climática de esquerda Greta Thunberg, de 18 anos, participou de uma audiência da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal nesta sexta-feira (10). O colegiado é presidido pelo senador Jaques Wagner (PT-BA).
Durante a reunião, que aconteceu por meio de videoconferência, a sueca comentou sobre ‘aquecimento global’ e ‘mudanças climáticas’. Ela também discursou contra o governo do presidente Jair Bolsonaro por ‘alimentar a destruição’ da Amazônia.
“O Brasil não tem desculpas para não assumir sua responsabilidade”, declarou. “A Amazônia, os pulmões do mundo, agora está no limite e emitindo mais carbono do que consumindo por causa do desmatamento e das queimadas”, acrescentou.
“E isso está acontecendo com vocês assistindo. Na verdade, está sendo diretamente alimentado pelo governo de vocês. Mas o mundo não pode pagar o preço de perder a Amazônia. Se nós perdermos a Amazônia, provavelmente iremos perder todas as possibilidades de alcançar o Acordo de Paris. E isso seria uma sentença de morte para incontáveis pessoas e incontáveis partes do mundo”, criticou.
Fora da realidade
Em que pese as declarações alarmistas da militante internacional, o desmatamento na região amazônica recuou pelo segundo mês consecutivo em agosto na comparação com o mesmo período de 2020.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 819 quilômetros quadrados foram devastados no último mês, número 32% menor do que o verificado no ano passado, na época, 1.449 quilômetros quadrados.