O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou nesta segunda-feira (12) que vai se candidatar ao cargo de presidente do Senado em 2023. As eleições para a Mesa Diretora estão previstas para o dia 1º de fevereiro.
Girão deve concorrer com o atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e com o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), do partido de Jair Bolsonaro (PL).
Conhecido por ser crítico de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que restringem a liberdade de expressão no Brasil, o parlamentar é uma das únicas vozes na Casa Alta que fala abertamente sobre a necessidade de abertura de impeachment contra integrantes de tribunais superiores.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, o congressista afirma que o Senado Federal engaveta “dezenas, centenas” de pautas cujo objetivo seria trazer de volta a “harmonia e independência” entre os três poderes da República.
“Sou candidato para um Senado independente e altivo. Hoje, não me sinto representado, pois demandas legítimas são engavetadas por decisões monocráticas”, declarou Eduardo Girão, que também critica a omissão de colegas senadores perante afrontas do Judiciário.
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