As articulações em torno da eleição do ano que vem estão a todo vapor. Da direita à esquerda, o Conexão Política tem feito a cobertura das movimentações que estão sendo feitas por nomes que desejam disputar o pleito eleitoral.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, trocou recentemente o Democratas (DEM) pelo Partido Social Democrático (PSD). Com isso, a estratégia de Gilberto Kassab, presidente da legenda, é transformar o congressista mineiro numa espécie de “novo JK”.
A narrativa eleitoral em referência ao ex-presidente Juscelino Kubitschek é feita porque Kassab entende ser um nome capaz de “pacificar o país” e garantir “estabilidade e previsibilidade para a volta do desenvolvimento”.
Inclusive, a assinatura da ficha de filiação de Rodrigo Pacheco acontecerá no Memorial JK, em Brasília, na próxima quarta-feira (27).
Integrantes do PSD também enxergam outra semelhança entre Pacheco e JK: o estilo. Ambos são apontados dentro da sigla como políticos habilidosos em articular e transitar por grupos de diferentes orientações.
“Na eleição para a presidência do Senado, por exemplo, Pacheco, em seus 57 votos, reuniu apoio de senadores do PT, da Rede, PSB, MDB, PSD e, também, do senador Flávio Bolsonaro”, declarou um interlocutor do parlamentar à coluna Radar.
No evento de filiação que ocorrerá na próxima semana estarão presentes diversos aliados de Pacheco, incluindo representantes da bancada federal, os prefeitos Alexandre Kalil (Belo Horizonte) e Eduardo Paes (Rio de Janeiro), além do governador Ratinho Júnior, do Paraná.